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16/06/2011 |
Categoria fará ato público, acampamento e vigília na próxima semana |
Em assembleia geral realizada hoje (16) à tarde, na Escola Estadual Presidente Médici, trabalhadores da educação decidiram manter por tempo indeterminado a greve iniciada há dez dias. Diante das inseguranças a respeito das receitas do Estado, o governo não apresentou nova proposta ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), como havia sido firmado na última reunião realizada da Casa de Leis, na terça-feira (14). Após a assembleia foi realizada uma passeata até a Praça Ipiranga, centro de Cuiabá. Os trabalhadores da educação também rejeitaram a última proposta realizada pelo governo (implantação do piso salarial de R$ 1.312,00 até dezembro de 2011). Um ato público será realizado na próxima segunda-feira (20), às 14h, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). De lá, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães, onde será montado um acampamento. Na próxima quinta-feira (23), farão uma vigília em frente o Palácio Paiaguás, para cobrar atitudes do governador Silval Barbosa. Segundo o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, a mobilização deve ser incentivada, por isso o acampamento se justifica. Serão montados grupos de trabalho para agregar mais trabalhadores à causa. Também serão convocadas três pessoas de cada município para compor o acampamento e incentivar a participação dos trabalhadores do interior do Estado. "A interlocução na Assembleia Legislativa é fraca, não consegue nem fazer a intermediação necessária para resolver o impasse. Eles não possuem responsabilidade nenhuma e nem vontade política de garantir educação de qualidade para a população", afirmou o sindicalista. Os trabalhadores da educação lutam pela implantação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00, mas também pelo pagamento das horas atividades para professores contratados, pela posse imediata dos professores aprovados e pelo avanço na lista dos classificados nos concursos. O movimento é para garantir que os professores tenham condições de se dedicar integralmente aos seus alunos, sem precisar ter dois ou mais empregos. Além disso, é preciso investir na estrutura das escolas para que educação de qualidade seja levada à população. A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pelos trabalhadores da educação não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em busca de mobilização - Os trabalhadores da educação estão decididos a trabalhar em prol da mobilização cada vez maior de seus companheiros. Atualmente, 76% das escolas estaduais estão totalmente paralisadas. Segundo o secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana, "quem não está focado na greve, se junta ao governo no descaso para com a educação". A diretora da regional Médio Norte II, Miriam Ferreira Botelho, concorda com o secretário e afirma que "este é um momento decisivo e não podemos arredar os pés. Temos que estar mais fortes, acampar e utilizar todos os nossos artifícios para que o governo dê a importância necessária à educação". Para o professor da rede estadual, José Tiaraju, os grupos de trabalho são importantes para agregar mais trabalhadores, além da definição de um calendário de atividades. "Estou satisfeito com os encaminhamentos, precisamos aglutinar mais profissionais, não podemos esperar ser chamados pelo governo para resolver", frisou o professor. |
Pau e Prosa Comunicação |
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Trabalhadores da educação decidem manter greve por tempo indeterminado
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Inscrições para o Sisu começam hoje com 26 mil vagas disponíveis
Inscrições para o Sisu começam hoje com 26 mil vagas disponíveis
Amanda Cieglinski
de Brasília
A partir das 6h de hoje (15) entra no ar a quarta edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Criada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, a ferramenta unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior.
Na edição do início do ano, estudantes enfrentaram dificuldades para entrar no sistema que ficou sobrecarregado em função do grande volume de acessos. De acordo com o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, os “pontos críticos” foram melhorados e a expectativa é que o Sisu rode sem problemas.
“Hoje, o sistema trabalha com uma segurança muito grande em todos os aspectos. Estivemos fazendo análises e conhecendo cada módulo e etapa. Todos os pontos críticos, possíveis pontos de estrangulamento, foram detectados e estão completamente monitorados e corrigidos” , afirmou Costa à Agência Brasil.
Para o primeiro semestre de 2011, o Sisu oferecerá 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior. Podem participar estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. No início do ano, o sistema registrou 1 milhão de inscritos, contra 793 mil na primeira edição de 2010. Luiz Cláudio Costa acredita que a tendência é que a participação aumente a cada edição. Ele aposta que o novo modelo de seleção já está consolidado e que a sociedade reconhece a “justiça” que ele traz. “É um sistema democrático em todos os sentidos. Ele preserva a qualidade que a academia tem que ter, mas tem um aspecto de inserção social muito forte”, defendeu.
Os candidatos interessados em participar do Sisu devem acessar o site do programa até domingo (19) e escolher duas opções de curso, elegendo sua prioridade. Ao fim de cada dia, o sistema divulga a nota de corte para cada graduação. O estudante pode mudar de opção se concluir que tem mais chance de ser aprovado em outra instituição ou em outro curso. Cada alteração invalida a opção feita anteriormente. O sistema funciona das 6h às 23h59 de cada dia, quando é fechado para calcular as notas de corte.
Para o secretário, o Sisu inverte a lógica de seleção dos vestibulares tradicionais porque oferece ao estudante a oportunidade de disputar uma vaga em várias instituições a partir do desempenho de uma única prova, o Enem. “Há 100 anos o Brasil faz vestibular, os exames de seleção começaram no país em 1911. Ele tem uma lógica em que o estudante faz a matrícula em um curso de uma instituição, depois faz a prova e se for reprovado está fora, a chance acabou. Isso não é justo”, afirma.
A previsão é que a lista dos estudantes selecionados em primeira chamada pelo Sisu seja divulgada no dia 22 de junho. Os aprovados terão entre os dias 27 e 28 para efetuar a matrícula nas instituições de ensino. Caso o participante tenha conseguido uma vaga no curso marcado como segunda opção, poderá permanecer no sistema e esperar pela segunda chamada. Os selecionados para a primeira opção perdem a vaga se não efetuarem a matrícula.
No dia 2 de julho, o MEC divulga a segunda chamada, com prazo de matrícula de 5 a 6 de julho. Após esse período, o sistema gera uma lista de espera que fica disponível para as instituições selecionarem candidatos para as vagas remanescentes. Podem entrar na lista os estudantes não selecionados em nenhuma das opções escolhidas nas duas primeiras chamadas. Os interessados deverão fazer essa opção no próprio sistema, entre os dias 2 e 7 de julho.
Amanda Cieglinski
de Brasília
A partir das 6h de hoje (15) entra no ar a quarta edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Criada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, a ferramenta unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior.
Na edição do início do ano, estudantes enfrentaram dificuldades para entrar no sistema que ficou sobrecarregado em função do grande volume de acessos. De acordo com o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, os “pontos críticos” foram melhorados e a expectativa é que o Sisu rode sem problemas.
“Hoje, o sistema trabalha com uma segurança muito grande em todos os aspectos. Estivemos fazendo análises e conhecendo cada módulo e etapa. Todos os pontos críticos, possíveis pontos de estrangulamento, foram detectados e estão completamente monitorados e corrigidos” , afirmou Costa à Agência Brasil.
Para o primeiro semestre de 2011, o Sisu oferecerá 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior. Podem participar estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. No início do ano, o sistema registrou 1 milhão de inscritos, contra 793 mil na primeira edição de 2010. Luiz Cláudio Costa acredita que a tendência é que a participação aumente a cada edição. Ele aposta que o novo modelo de seleção já está consolidado e que a sociedade reconhece a “justiça” que ele traz. “É um sistema democrático em todos os sentidos. Ele preserva a qualidade que a academia tem que ter, mas tem um aspecto de inserção social muito forte”, defendeu.
Os candidatos interessados em participar do Sisu devem acessar o site do programa até domingo (19) e escolher duas opções de curso, elegendo sua prioridade. Ao fim de cada dia, o sistema divulga a nota de corte para cada graduação. O estudante pode mudar de opção se concluir que tem mais chance de ser aprovado em outra instituição ou em outro curso. Cada alteração invalida a opção feita anteriormente. O sistema funciona das 6h às 23h59 de cada dia, quando é fechado para calcular as notas de corte.
Para o secretário, o Sisu inverte a lógica de seleção dos vestibulares tradicionais porque oferece ao estudante a oportunidade de disputar uma vaga em várias instituições a partir do desempenho de uma única prova, o Enem. “Há 100 anos o Brasil faz vestibular, os exames de seleção começaram no país em 1911. Ele tem uma lógica em que o estudante faz a matrícula em um curso de uma instituição, depois faz a prova e se for reprovado está fora, a chance acabou. Isso não é justo”, afirma.
A previsão é que a lista dos estudantes selecionados em primeira chamada pelo Sisu seja divulgada no dia 22 de junho. Os aprovados terão entre os dias 27 e 28 para efetuar a matrícula nas instituições de ensino. Caso o participante tenha conseguido uma vaga no curso marcado como segunda opção, poderá permanecer no sistema e esperar pela segunda chamada. Os selecionados para a primeira opção perdem a vaga se não efetuarem a matrícula.
No dia 2 de julho, o MEC divulga a segunda chamada, com prazo de matrícula de 5 a 6 de julho. Após esse período, o sistema gera uma lista de espera que fica disponível para as instituições selecionarem candidatos para as vagas remanescentes. Podem entrar na lista os estudantes não selecionados em nenhuma das opções escolhidas nas duas primeiras chamadas. Os interessados deverão fazer essa opção no próprio sistema, entre os dias 2 e 7 de julho.
sábado, 11 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Nota de repúdio
A Direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) vem a público repudiar qualquer tentativa de intimidação dos/as trabalhadores/as que irão exercer seu direito inalienável de suspender as atividades em adesão à greve, na luta por melhores condições de trabalho e de salário, a partir do dia 06 de junho de 2011.
A Direção do Sintep/MT tem conhecimento de e-mails encaminhados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT) às unidades escolares num claro indício de pressão moral sobre os educadores/as, uma vez que se trata de comunicação em processo, o que cria expectativa na categoria.
A Direção do Sintep/MT reafirma o direito de todo/a trabalhador/a de lutar por seus direitos. A decisão de iniciar a paralisação foi aprovada pela Assembleia Geral e cabe a cada profissional da educação fazer valer esta deliberação na unidade escolar, sem que sinta-se pressionado pelos gestores seja do órgão central, seja das assessorias pedagógicas, seja da direção das escolas.
Não abrimos mão dos nossos direitos, como não deixaremos de cumprir com nossos deveres. Apenas exigimos respeito às decisões da categoria que luta para que os filhos e filhas de toda a população tenham acesso a uma escola que possa garantir aprendizagem de qualidade.
Não é possível escola de qualidade com sonegação de recursos para a educação. Portanto, nossa luta é pelo piso de R$ 1.312,00 de imediato, pela posse imediata dos aprovados e classificados nos concursos, por horas atividades para os professores interinos e por mais recursos para a educação.
Sintep/MT - Livre, democrático e de luta!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Inscrições para o Enem começam na próxima segunda-feira
G1
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão ser feitas a partir das 10h desta segunda-feira (23), exclusivamente pela internet. O prazo termina às 23h59 do dia 10 de junho. O anúncio foi feito pela presidente do Inep, Malvina Tuttman, que dá uma entrevista coletiva nesta tarde, em Brasília.O exame ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro. Uma nova edição está marcada para os dias 28 e 29 de abril. A portaria será publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (19).
"Nós teremos pelo menos duas edições por ano. A cada divulgação do edital do Enem, será editada uma portaria com as datas da edição seguinte", explica Malvina.
No edital, o Inep vai reafirmar o veto a pedidos de revisão ou vistas de provas, condicionado a uma manifestação oficial da Justiça. Segundo Malvina, os candidatos serão recomendados a fazer uma leitura prévia das instruções. "No edital não há um tempo definido mas há sim a recomendação expressa em benefício do candidato para que sejam lidas as instruções e preenchidos corretamente todos os cartões, e para que sejam conferidos os cadernos de prova que lhe são oferecidos", diz a presidente do Inep.
Para garantir a segurança da aplicação das provas e evitar o vazamento de dados, mais dois parceiros do Inep foram anunciados. A Módulo, empresa privada, fará o detalhamento da gestão de risco e o Inmetro atuará na certificação da gráfica, que é a mesma que prestou o serviço ao MEC no último ano. Ao mesmo tempo, o Centro de Seleção e Eventos da Universidade de Brasília (Cespe), continua responsável pela aplicação do exame.
Entre todos os processos necessários para a realização do exame, 400 mil pessoas estarão envolvidas, 12 mil locais serão usados, com 140 mil salas, em 1.599 municípios. Ainda acontecerão 6 mil escoltas policiais.
A previsão é aplicar a segunda edição do Enem de 2012 no mês de novembro, após as eleições municipais.
Vaga na universidade
O MEC deu início em 2009 a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Abertas inscrições para cursos de licenciatura presenciais
Segunda-feira, 02 de maio de 2011 - 18:01

O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída pelo Decreto 6.755, de 29 de janeiro de 2009.
O objetivo principal do Parfor Presencial é garantir aos professores em exercício na rede pública uma formação acadêmica, exigida pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDBEN/1996), bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.
Os cursos ofertados no âmbito do Parfor Presencial são os seguintes: primeira licenciatura, para professores sem formação superior, em exercício na rede pública; segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; formação pedagógica, para professores graduados, mas não licenciados, em exercício na rede pública.
Os professores interessados podem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação, onde também poderão obter outras informações sobre as instituições de ensino superior, cursos e número de vagas. No mesmo sistema poderão realizar a pré-inscrição. Aqueles que nunca acessaram a plataforma devem primeiro cadastrar seus currículos.
As inscrições deverão ser validadas pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado, no período de 23 de maio a 10 de junho de 2011.
Em caso de dúvidas, devem ligar para 0800 616161, opção 7, acessar o Fale Conosco ou enviar mensagem eletrônica.
Assessoria de Imprensa da Capes
Acesse a Plataforma Freire.
Palavras-chave: educação básica, Plataforma Freire, formação do professor, Capes
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