terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terremoto abala Costa Leste e provoca evacuação do Pentágono

FUNCIONÁRIOS DE UM ESCRITÓRIO SAEM DURANTE APÓS O TERREMOTO.

Um forte terremoto de 5,9 graus atingiu diversos territórios da Costa Leste dos Estados Unidos, provocando evacuações em Washington e Nova York. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do terremoto foi registrado a cerca de 130 km da capital americana, nas proximidades da cidade de Mineral, às 13h51 (14h51 no horário de Brasília). Inicialmente, a magnitude havia sido medida em 5,8 graus.
A capital federal americana foi um dos pontos mais afetados, chegando inclusive a ocorrer a evacuação do Pentágono, sede do Departamento de Defesa do governo dos Estados Unidos, segundo noticiou a rede de notícias CNN. Segundo informaram à agência Reuters os serviços de emergência do Distrito de Columbia, a maioria dos prédios do centro de Washington foram evacuados, mas, até o momento, não há informações sobre maiores estragos ou feridos.
A Catedral Nacional de Washington, o edifício mais alto da cidade, sofreu danos, com a ruptura de três pináculos na torre central, disse um porta-voz. Richard Weinberg, diretor de comunicações do episcopado da catedral, comentou que um quarto pináculo estava inclinado e que também poderia estar danificado. A torre central do edifício, do tamanho de um prédio de 30 andares, também sofreu danos estruturais menores.
A embaixada do Equador foi atingida e danificada pelo tremor, segundo um recado gravado pelos bombeiros e agentes de emergência da capital norte-americana.

O tremor atingiu Nova York, onde, segundo o jornal New York Times, pedaços da Catedral Nacional caíram em reação ao impacto. A cidade teve teve diversos prédios evacuados. As torres dos aeroportos novaiorquinos JFK e Newark também tiveram de ser abandonadas às pressas.
Além de Washington e Nova York, a efeitos do terremoto foram sentidos nos Estados da Virgínia, Distrito de Columbia, Nova Jersey, Pensilvânia, Ohio, Michigan, Indiana, Carolina do Norte, Geórgia e em Massachusetts, na localidade de Martha's Vineyard, onde o presidente Barack Obama passa férias. Até mesmo a cidade de Toronto, no Canadá, sentiu o tremor.
Além de evacuações, o terremoto também provocou cortes nos sinais de telefonia móvel na costa leste americano

Rebeldes pisam em estátua durante invasão do QG de Gaddaf

sábado, 6 de agosto de 2011

A Dívida dos EUA - Entenda de forma didática

26 de julho de 2011, 15:31


Dívida norte-americana: muito se fala, pouco se entende. Vai abaixo um infográfico para tentar te ajudar a entender e visualizar o tamanho da encrenca. Não tenha dúvida, não é porque vivemos no país do PAC, do bolsa família, da prosperidade Antonio Palocciana. Se os EUA dançam, o mundo inteiro vai atrás deles até o fundo do buraco. Nunca antes na história desse planeta valeu tanto aquela expressão. No mundo globalizado com economia on-line, estamos todos no mesmo barco.

Agora, vamos enxergar o tamanho do buraco dos nossos irmãos do norte através de um infográfico criado pelo WFTnoway com dados do US Debt Clock, o reloginho que marca em tempo real o tamanho da dívida do estado norte-americano.
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100 dólares: nota de dinheiro mais conhecida do mundo.


10 mil dólares: grana suficiente para torrar numas férias caprichadas ou num carro usado. É o valor médio equivalente a um ano de trabalho de um cidadão no planeta Terra.


1 milhão de dólares: prêmio de reality show brasileiro. É o valor equivalente a cerca de 92 anos de trabalho de um humano médio no planeta Terra.


100 milhões de dólares: opa, já dá para arrumar a vida de qualquer bom gastador. Ladrão que botar a mão numa bolada dessa já vai precisar de uma empilhadeira para levar o tutu para casa.


1 bilhão de dólares: agora a coisa ficou séria. Brincadeira de cachorro grande, o clube do bilhão é só para pesos pesados.


1 trilhão de dólares: Se você gastasse 1 milhão de dólares desde o dia 1 do ano que Jesus nasceu, não teria gasto até hoje a soma de 1 trilhão de dólares, mas apenas cerca de 700 bilhões.
Quando o governo dos EUA reconhece um déficit de U$ 1,7 trilhão, isto representa apenas o valor que ele tomou emprestado em 2010 para manter a máquina do estado em movimento.
Repare: vemos aí uma pilha dupla, em unidades encaixadas de 100 milhões de dólares.


Para facilitar sua visualização do tamanho da encrenca: o trilhão de dólares comparado a um jato ou um campo de futebol.


15 trilhões de dólares: Se o governo americano não resolver o déficit, a dívida alcançará 15 trilhões de dólares até o natal de 2011. Estoura o teto máximo permitido por lei, hoje fixado em U$ 14,3 trilhões. Um volume capaz de assustar a Estátua da Liberdade.


114,5 trilhões de dólares: é o endividamento sem garantias. Representa o valor necessário para os EUA financiarem previdência social, serviços médicos e remédios, fundo de desemprego, despesas militares e pensões para os civis…

Enquanto isso, eles continuam acelerando nos gastos. Só a guerrinha no Afeganistão custa a bagatela de U$ 2 bilhõezinhos por semana!

Entendeu o drama? Então responda o que você faria se fosse o Obama: como resolver uma dívida dessas?

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terça-feira, 5 de julho de 2011

COTIDIANO - LULA E PALOCI FALAM DE CONSULTORIA

TCE abre vagas para todas áreas

 

 

 

Valérya Próspero

     O Tribuna de Contas está com inscrições abertas até o dia 15 de julho para formar cadastro de reserva para o cargo de auditor público externo. Elas devem ser feitas no site concursosfmp.com.br. O valor da taxa é de R$ 100.
     A remuneração inicial é de R$ 5 mil podendo chegar a R$ 10 mil após o período de 3 anos de estágio probatório. O regime de trabalho é de 40 horas semanais. Para concorrer o candidato precisa ter o ensino superior completo em qualquer área de formação. Podem pedir isenção trabalhadores que recebam menos de um salário e meio, desempregados ou doadores voluntários de sangue.  A prova está prevista para o dia 18 de setembro e os haverá também contagem de títulos. Confira o edital.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

POVO INDIGNADO

O outdoor colocado na Rua Olívio Domingos Brugnago, no bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul, demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara. A camanha está sendo divulgada via e-mail. Jaragua do Sul é cidade do Estado de Santa Catarina.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Educação sem perspectiva

EDITORIAL DE A GAZETA
Sábado, 18 de junho de 2011, 03h00
A escolaridade média da população com 15 anos ou mais permanece inferior a oito anos, e é de quatro entre os 20% mais pobres, porém, é superior a dez entre os 20% mais ricos (1). É verdade que em 1980 o Brasil era um país culturalmente primitivo que recém-completava a transição histórica de uma sociedade rural. Mas, ainda assim, em trinta anos avançamos apenas três anos na escolaridade média.
São muitos, felizmente, os indicadores disponíveis para aferir a realidade educacional. Reconhecer as dificuldades, tais como elas são, é um primeiro passo para poder ter um diagnóstico aproximado. A Unesco, por exemplo, realiza uma pesquisa que enfoca as habilidades dominadas pelos alunos de 15 anos, o que corresponde aos oitos anos do ensino fundamental. Em uma avaliação realizada em 2006, considerando as áreas de Leitura, Matemática e Ciências, o Brasil apresentou desempenho muito abaixo da média. No caso de Ciências, o Brasil teve mais de 40% dos estudantes situados no nível mais baixo de desempenho. Em Matemática, a posição do Brasil foi muito desfavorável, equiparando-se à da Colômbia e sendo melhor apenas que a da Tunísia ou Quirguistão. Em leitura, 40% dos estudantes avaliados no Brasil, assim como na Indonésia, México e Tailândia, mostram níveis de letramento equivalentes aos alunos que se encontram no meio da educação primária nos países da OCDE. Ficamos entre os dez países com pior desempenho.
Tão grande foi a queda do salário dos professores que, em 2008, como medida de emergência, foi criado um piso nacional. Os professores das escolas públicas passaram a ter a garantia de não ganhar abaixo de R$ 950,00, somados aí o vencimento básico (salário) e as gratificações e vantagens. Se considerarmos como referência o rendimento médio real dos trabalhadores, apurado em dezembro de 2010, o valor foi de R$ 1.515,10 (4). Em outras palavras, o piso nacional é inferior, apesar da exigência mínima de uma escolaridade que precisa ser o dobro da escolaridade média nacional.
Já o salário médio nacional dos professores iniciantes na carreira com licenciatura plena e jornada de 40 horas semanais, incluindo as gratificações, antes dos descontos, foi R$ 1.777,66 nas redes estaduais de ensino no início de 2010, segundo o Ministério da Educação. Importante considerar que o ensino primário foi municipalizado e incontáveis prefeituras remuneram muito menos. O melhor salário foi o do Distrito Federal, R$ 3.227,87 e o lanterninha Pernambuco com R$ 1.016,00. A pior média salarial do país corresponde, surpreendentemente, à região Sul: R$ 1.477,28.
Quando examinados os salários dos professores do ensino médio, em estudo da Unesco, sobre 31 países, há somente sete que pagam salários mais baixos do que o Brasil, em um total de 38. Não deveria, portanto, surpreender ninguém que os professores se vejam obrigados a cumprir jornadas de trabalho esmagadoras, e que a overdose de trabalho comprometa o ensino e destrua a sua saúde

domingo, 19 de junho de 2011

ProUni Inscrições de candidatos a bolsas de estudos vão ser abertas segunda-feira

Sexta-feira, 17 de junho de 2011 - 12:26
Estarão abertas na segunda-feira, 20, as inscrições de candidatos a bolsas de estudos do segundo semestre de 2011 do Programa Universidade para Todos (ProUni). O prazo vai até sexta-feira, 24. Criado em 2004, o ProUni, programa do Ministério da Educação, oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Podem concorrer às bolsas os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e atingido no mínimo 400 pontos na média das notas em ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e que tenham obtido nota na redação, mesmo que mínima.

As inscrições serão feitas em uma única etapa, com três chamadas sucessivas. Ao inscrever-se, o candidato pode escolher até três opções de curso e instituição.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 27 próximo. Os candidatos pré-selecionados terão prazo até 6 de julho para comprovar a documentação e fazer a matrícula na instituição de ensino indicada. A segunda chamada está prevista para 12 de julho, com prazo para confirmação de documentação até o dia 19. A terceira e última chamada será feita em 25 de julho, com prazo até o dia 29 para a matrícula.

Espera — Conforme o cronograma, ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O prazo para manifestação de interesse vai de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de educação superior participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em curso de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

Os candidatos devem fazer a inscrição na página eletrônica do ProUni. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2010, além do CPF. Caso seja necessário recuperar esses dados, o estudante deve buscá-los na página eletrônica do Enem.

O processo seletivo do ProUni referente ao segundo semestre deste ano foi regulamentado pela Portaria Normativa nº 14, do MEC, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 17, seção 1, página 21 


Assessoria de Imprensa da Sesu


Matéria republicada com acréscimo de informações
Palavras-chave: educação superior, ProUni

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Trabalhadores da educação decidem manter greve por tempo indeterminado

16/06/2011
Categoria fará ato público, acampamento e vigília na próxima semana

Em assembleia geral realizada hoje (16) à tarde, na Escola Estadual Presidente Médici, trabalhadores da educação decidiram manter por tempo indeterminado a greve iniciada há dez dias. Diante das inseguranças a respeito das receitas do Estado, o governo não apresentou nova proposta ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), como havia sido firmado na última reunião realizada da Casa de Leis, na terça-feira (14). Após a assembleia foi realizada uma passeata até a Praça Ipiranga, centro de Cuiabá.
Os trabalhadores da educação também rejeitaram a última proposta realizada pelo governo (implantação do piso salarial de R$ 1.312,00 até dezembro de 2011). Um ato público será realizado na próxima segunda-feira (20), às 14h, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). De lá, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães, onde será montado um acampamento. Na próxima quinta-feira (23), farão uma vigília em frente o Palácio Paiaguás, para cobrar atitudes do governador Silval Barbosa.
Segundo o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, a mobilização deve ser incentivada, por isso o acampamento se justifica. Serão montados grupos de trabalho para agregar mais trabalhadores à causa. Também serão convocadas três pessoas de cada município para compor o acampamento e incentivar a participação dos trabalhadores do interior do Estado.  "A interlocução na Assembleia Legislativa é fraca, não consegue nem fazer a intermediação necessária para resolver o impasse. Eles não possuem responsabilidade nenhuma e nem vontade política de garantir educação de qualidade para a população", afirmou o sindicalista.
Os trabalhadores da educação lutam pela implantação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00, mas também pelo pagamento das horas atividades para professores contratados, pela posse imediata dos professores aprovados e pelo avanço na lista dos classificados nos concursos. O movimento é para garantir que os professores tenham condições de se dedicar integralmente aos seus alunos, sem precisar ter dois ou mais empregos. Além disso, é preciso investir na estrutura das escolas para que educação de qualidade seja levada à população.
A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pelos trabalhadores da educação não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Em busca de mobilização - Os trabalhadores da educação estão decididos a trabalhar em prol da mobilização cada vez maior de seus companheiros. Atualmente, 76% das escolas estaduais estão totalmente paralisadas. Segundo o secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana, "quem não está focado na greve, se junta ao governo no descaso para com a educação". A diretora da regional Médio Norte II, Miriam Ferreira Botelho, concorda com o secretário e afirma que "este é um momento decisivo e não podemos arredar os pés. Temos que estar mais fortes, acampar e utilizar todos os nossos artifícios para que o governo dê a importância necessária à educação".
Para o professor da rede estadual, José Tiaraju, os grupos de trabalho são importantes para agregar mais trabalhadores, além da definição de um calendário de atividades. "Estou satisfeito com os encaminhamentos, precisamos aglutinar mais profissionais, não podemos esperar ser chamados pelo governo para resolver", frisou o professor.


Pau e Prosa Comunicação