quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
MPE instaura inquérito para apurar responsabilidades sobre falta de professores
Redação 24 Horas News
O Ministério Público Estadual, por meio da 8ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, instaurou inquérito civil para fiscalizar e apurar a responsabilidade da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que deixou de tomar as medidas de gestão preventiva para evitar que alunos da rede pública de ensino ficassem sem aula, nesse período eleitoral. O MPE quer saber também quais são as justificativas para o não preenchimento das 2 mil vagas oferecidas em concurso público homologado desde o dia 30 de junho.
“A nomeação dos aprovados no último concurso público consiste na saída mais eficiente e econômica para o Estado de Mato Grosso, pois não há impedimento na nomeação imediata desses candidatos aprovados aos cargos que concorreram”, destacou o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Júnior, em um trecho da portaria de instauração do inquérito civil.
A convocação, nomeação e a posse imediata dos candidatos aprovados, conforme o promotor de Justiça, possibilitaria o remanejamento temporário dos concursados para suprir as necessidades emergenciais de substituição neste período eleitoral. “O que se constata é que a Seduc busca justificar a contratação temporária de aproximadamente três mil servidores, em uma situação criada por sua ineficiente gestão, durante o período crítico do processo eleitoral”, reclamou.
O representante do Ministério Público ressaltou ainda que somente em 15 de julho deste ano, depois de ter sido esgotado o prazo para adoção de providências legais, a Seduc publicou nota técnica com orientações para os assessores pedagógicos e diretores escolares, a fim de viabilizar o problema da falta de professores sem desrespeitar a legislação eleitoral.
“O inquérito civil tem por objetivo resguardar o direito à educação de qualidade, garantido constitucionalmente, bem como fiscalizar o cumprimento do calendário letivo para evitar que se concretize qualquer prejuízo atual ou futuro aos alunos da rede pública de ensino, pois a oferta irregular da educação pelo Estado importa em responsabilidade da autoridade competente”, esclareceu o promotor de Justiça.
“A nomeação dos aprovados no último concurso público consiste na saída mais eficiente e econômica para o Estado de Mato Grosso, pois não há impedimento na nomeação imediata desses candidatos aprovados aos cargos que concorreram”, destacou o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Júnior, em um trecho da portaria de instauração do inquérito civil.
A convocação, nomeação e a posse imediata dos candidatos aprovados, conforme o promotor de Justiça, possibilitaria o remanejamento temporário dos concursados para suprir as necessidades emergenciais de substituição neste período eleitoral. “O que se constata é que a Seduc busca justificar a contratação temporária de aproximadamente três mil servidores, em uma situação criada por sua ineficiente gestão, durante o período crítico do processo eleitoral”, reclamou.
O representante do Ministério Público ressaltou ainda que somente em 15 de julho deste ano, depois de ter sido esgotado o prazo para adoção de providências legais, a Seduc publicou nota técnica com orientações para os assessores pedagógicos e diretores escolares, a fim de viabilizar o problema da falta de professores sem desrespeitar a legislação eleitoral.
“O inquérito civil tem por objetivo resguardar o direito à educação de qualidade, garantido constitucionalmente, bem como fiscalizar o cumprimento do calendário letivo para evitar que se concretize qualquer prejuízo atual ou futuro aos alunos da rede pública de ensino, pois a oferta irregular da educação pelo Estado importa em responsabilidade da autoridade competente”, esclareceu o promotor de Justiça.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Aluno é condenado por bullying
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
O juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, condenou um estudante de 7ª série a indenizar a sua colega de classe em R$ 8 mil pela prática de bullying. Bullying são atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo.
O magistrado julgou razoável o valor arbitrado. Foi cauteloso na sua fixação, para não estimular a propositura de ações por discussões ou brigas de escola. Para ele, o ambiente escolar, “tradicionalmente alegre, prazeroso e liberal”, não pode se tornar um “rigoroso internato, onde crianças e adolescentes devem pensar e ter a prudência de um adulto antes de brincar, ou mesmo brigar com seus colegas”, ponderou.
A estudante relatou que, em pouco tempo de convivência escolar, o menino já começou a lhe colocar apelidos e fazer insinuações. Declarou que as “incursões inconvenientes” passaram a ser mais freqüentes com o passar do tempo. Disse que ela e seus pais chegaram a conversar na escola, mas não obtiveram resultados satisfatórios.
Além de indenização por danos morais, a estudante requereu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente.
Para o magistrado, não se deve impor ao colégio a orientação pedagógica de aluno. “O exercício do poder familiar, do qual decorre a obrigação de educar, segundo o artigo 1.634, inciso I, do Código Civil, é atribuição dos pais ou tutores”, ressaltou.
O representante do colégio declarou que todas as medidas consideradas pedagogicamente essenciais foram providenciadas.
Os responsáveis pelo estudante afirmaram que há uma “conotação exagerada e fantasiosa” à relação existente entre os menores. Salientaram que brincadeiras entre adolescentes não podem ser confundidas com a prática do bullying. Afirmaram que o menor, após o ajuizamento da ação, começou a ser chamado de “réu” e “processado”, com a pior conotação possível.
O magistrado salientou que a discussão envolvendo o bullying é peculiar e nova no âmbito judicial, com poucos litígios no Judiciário. Considerou que a prática é “sintoma inerente ao próprio desenvolvimento e amadurecimento da sociedade pós-moderna”.
De acordo com todo o conjunto de provas, o juiz considerou comprovada a existência do bullying. “O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente extra-colegial”, observou.
Analisando as atitudes do estudante, o juiz destacou que, apesar de ser uma criança/adolescente e estar na fase de formação física e moral, há um limite que não deve ser excedido. Para ele, as atitudes do estudante “parecem não ter limite”, considerando que, mesmo após ser repreendido na escola, prosseguiu em suas atitudes inconvenientes com a estudante e com outras. “As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil”, concluiu.
O magistrado ainda avaliou que as conseqüências de se trazer uma questão escolar para a Justiça, envolvendo menores de idade, podem não ser boas. “Em primeiro lugar, expõe os próprios adolescentes a situações potencialmente constrangedoras e desnecessárias em sua idade. Em segundo lugar, enseja o efeito nefasto apontado pelos pais do menor, concernente à alcunha de “réu” e “processado” com que vem convivendo o adolescente’, preveniu.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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